És linda, majestosa, abençoando, se dando,
espalhando seus galhos frondosos
sobre a terra que te sustenta,
e te alimenta.
Tu, em troca, também alimentas, recebendo,
carinhosa, aqueles que te buscam para repousar:
pássaros, borboletas, insetos mil.
És mãe acolhedora, abençoada,
mui amada;
às vezes vilipendiada, por braços amaldiçoados
que te cortam, estraçalham
que te jogam por terra, abatida,
sem verem que tu choras
por não poderes mais cumprir o teu papel.
Amo-te, árvore, do fundo do meu ser!
Pois sei que um dia também eu
fui mineral, vegetal, animal,
e aqui estou, subindo mais um degrau
na escala da vida,
que é infinita!
Belíssima poesia!... Por séculos e séculos viemos percorrendo o caminho da evolução...
ResponderExcluirBeijos
Agradeço a sua visita. Fiquei muito feliz.
ResponderExcluirSeu amigo virtual,
Élys