As tranças longas, o cavalo veloz:
São a memória dos tempos que se foram.
É assim que te vejo, na brumas do passado:
índia, abraçada à árvore secular
de raízes profundas fincadas na terra
outrora fértil...
São memórias do tempo que me apertam o peito,
quando contemplo a figura de uma vida distante,
pertencente à terra, aos campos férteis,
cavalos e búfalos, à cultura dos grãos;
Estás em minha memória
e me vem a emoção
de outras vidas, muitas vidas,
que irão compor a minha história,
nessa trajetória rumo ao infinito
e que jamais voltarão.