segunda-feira, 1 de maio de 2017

ONDA




                   

    
     Há um frêmito em meu peito

     quando penso em ti.

     Que estranho que tu és...

      com teu olhar prometes tudo.
   
      Estendo as mãos e não vens.

      O que procuras? O que desejas?

      Pareces uma onda a vagar...

      Sou a areia acolhedora,

      onde tu chegas, espraia-se...
   
      e como a onda,

      te vais - para não voltar.

      Então reflito: não vale a pena esperar.

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